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Basta à Violência Doméstica

Por Kate Gonçalves

O Projeto Basta à Violência Doméstica, uma iniciativa da Asplande em parceria com a Ultragaz,  capacitou 50 empreendedoras para atuarem como Embaixadoras dos Direitos das Mulheres em seus territórios.  O final do projeto culminou  na produção da Cartilha Digital Resistência, Luta e Conquista de Direitos no Brasil e uma Coleção de produtos artesanais com o tema Não à Violência. 

A formação das 50 Embaixadoras dos Direitos das Mulheres foi realizada em duas turmas online, com muito envolvimento e participação por parte das empreendedoras. Luciene Medeiros apontou que para discutir violência é necessário entender a história da formação da sociedade brasileira e o porque que continuamos em uma sociedade marcada pela violência contra a mulher. Na segunda aula, Sandra Schwarzstein forneceu “ às mulheres participantes subsídios que permitiram aprender o que foi e o que tem sido a trajetória de emancipação de mulheres dos mais diversos segmentos sociais”. Adriana Mota, chamou atenção para o fato de que não podemos mais pensar que “em briga de marido e mulher não se mete a colher”, pois existem vários tipos de violência contra a mulher e um ciclo nessa violência. Na última aula, Luciano França trabalhou o tema envolvimento de homens no processo de gênero. 

Para as participantes, o processo foi muito positivo. Segundo Ana Claudia Neves, “tem gente que pensa que violência é só bater, mas existem outros tipos de violência”. Já para a Iraci Ribeiro, “ser embaixadora sobre os direitos da mulher no meu município, vai me capacitar, para ajudar as mulheres.” . Ana Maria de Oliveira constatou que o aprendizado vai ser importante para ajudar outras mulheres. “O processo foi muito bom para fortalecer o nosso grupo de artesãs, nos tornou mais unidas”, afirma Ana Felix. Cláudia Regina apontou para o fato de que muitas emoções sobressaíram no percurso do curso, “aprender sobre tudo isso me fez repensar e me recolocar, não só como mulher, mas como pessoa.” Quando a Adriana Rodrigues  viu o projeto ficou logo interessada, pois para ela é“ importante poder ajudar outras mulheres que estão na situação que ela já passou, e infelizmente a desinformação sobre abuso contra a mulher ainda é muito grande” . Para Georgina Braga, esse processo  foi muito bom, pois ela está aprendendo a lidar com o assunto e quer espalhar o seu conhecimento. Para Joana Darc “ existe sempre uma forma de ajudar, e é possível mudar essa estatística tão triste.” 

A criação e produção da Coleção de produtos artesanais com o tema Não à Violência e da Cartilha Digital Resistência, Luta e Conquista de Direitos no Brasil foi fruto de uma construção coletiva, entre as participantes e a equipe dedicada ao projeto. “Foi um desafio participar desse projeto, e também maravilhoso. Gratidão imensa pelos professores que nos ensinaram sobre o papel da mulher e do homem nessa luta, as artesãs super talentosas que me permitiram com tanto carinho trazer conceitos de Design”, afirma a professora e designer Layla Lima. 

Regina Fontes, da equipe de coordenação do Projeto, fala com muito orgulho de fazer parte de uma instituição voltada para a mulher, que acolhe todas as mulheres e as ajuda a vencer todas as barreiras. Ela aponta para o fato de que as mulheres precisam se unir e dar o seu grito de liberdade. Para ela,“como mulher, mãe, avó e empreendedora, me sinto muito orgulhosa de participar desse projeto onde posso ajudar outras mulheres.” 

 

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